Líderes europeus, incluindo os da Alemanha, França e do Reino Unido, se juntarão ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, em seu encontro com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em Washington, disseram neste domingo (17), buscando reforçar sua posição enquanto Trump pressiona por um acordo de paz.
Trump está tentando convencer Zelenskiy a concordar com um acordo depois que ele se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. Neste domingo, prometeu “grande progresso em relação à Rússia” em publicação nas redes sociais, sem especificar o que poderia ser.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que Trump tinha visto o suficiente para justificar a reunião com Zelenskiy e os europeus na segunda-feira (18), mas acrescentou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia precisarão fazer concessões.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o premiê britânico, Keir Starmer, estavam organizando uma reunião neste domingo para reforçar a posição de Zelenskiy, esperando obter garantias de segurança robustas para a Ucrânia, que incluiriam um papel dos EUA.
De acordo com fontes, os líderes dos EUA e da Rússia discutiram, em sua cúpula na sexta-feira, propostas para que a Rússia renuncie a territórios ocupados na Ucrânia em troca de Kiev ceder uma faixa de terra fortificada no leste e congelar as linhas de frente em outros lugares.
Pelo seu valor nominal, algumas das exigências de Putin seriam extremamente difíceis de serem aceitas pela Ucrânia, preparando o terreno para discussões tensas sobre o fim da guerra mais mortal da Europa em 80 anos, que já se arrasta por três anos e meio e matou ou feriu mais de 1 milhão de pessoas.
Os aliados europeus estão ansiosos para ajudar Zelenskiy a evitar uma repetição da última reunião no Salão Oval, em fevereiro. O encontro foi desastroso, com Trump e o vice-presidente JD Vance dando uma bronca pública no líder ucraniano, acusando-o de ser ingrato e desrespeitoso.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também viajará para Washington, assim como o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, cujo acesso a Trump incluiu partidas de golfe neste ano, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que é admiradora de muitas das políticas de Trump.
“É importante que Washington esteja conosco”, disse Zelenskiy ao lado de Von der Leyen em uma visita a Bruxelas, afirmando que as atuais linhas de frente da guerra devem ser a base para as negociações de paz. “Putin não quer parar a matança, mas deve fazê-lo”.
Von der Leyen afirmou que os aliados da Ucrânia querem garantias de segurança robustas, sem limites para as Forças Armadas ucranianas e um assento na mesa para Kiev discutir seu território.
As potências europeias querem ajudar a organizar uma reunião trilateral entre Trump, Putin e Zelenskiy para garantir que a Ucrânia tenha um lugar à mesa para moldar seu futuro.
Em entrevista à CBS, Rubio disse que tanto a Ucrânia quanto a Rússia terão que fazer concessões para chegar a um acordo de paz e que as garantias de segurança para a Ucrânia serão discutidas nesta segunda-feira.
“Não estou dizendo que estamos à beira de um acordo de paz, mas estou dizendo que vimos movimento, suficiente para justificar uma reunião com Zelenskiy e os europeus, suficiente para dedicarmos ainda mais tempo a isso”, disse Rubio.
Ele acrescentou, no entanto, que os EUA podem não ser capazes de criar um cenário para acabar com a guerra.
Por sua vez, Putin informou a seu aliado próximo, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, sobre as negociações no Alasca, e também conversou com o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.
Trump disse, na sexta-feira, que a Ucrânia deveria fazer um acordo para acabar com a guerra porque “a Rússia é uma potência muito grande, e ela não é”.
Após a cúpula no Alasca, Trump telefonou para Zelenskiy e lhe disse que o chefe do Kremlin havia oferecido congelar a maioria das linhas de frente se a Ucrânia cedesse Donetsk, a região industrial que é um dos principais alvos de Moscou, disse uma fonte familiarizada com o assunto.
Zelenskiy rejeitou a exigência. A Rússia já controla 20% da Ucrânia, incluindo cerca de 75% da província de Donetsk, onde entrou pela primeira vez em 2014.
Trump também disse que concorda com Putin que um acordo de paz deve ser buscado sem o cessar-fogo prévio exigido pela Ucrânia e seus aliados europeus. Isso foi uma inversão de sua posição antes da cúpula, quando disse que não ficaria satisfeito a menos que um cessar-fogo fosse acordado.
A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur) realiza, desde 2023, um projeto que transforma terrenos baldios, antes tomados pelo lixo, em áreas verdes e ajardinadas. A ação muda completamente a paisagem urbana e transmite uma mensagem clara: o cuidado com o espaço público é responsabilidade de todos.
Um dos locais mais recentes que passou por essa revitalização foi a Rua Jornalista Alírio Wanderley, no bairro Treze de Maio. O espaço era tomado por lixo devido ao descarte irregular de resíduos. Os agentes de limpeza retiraram os entulhos, colocaram areia, aproveitaram pneus que foram jogados no próprio local e plantaram mudas de árvores.
A engenheira da Emlur, Raíssa Fernandes, que coordena o projeto, destaca que o mais importante não é apenas transformar o terreno em jardim, mas conscientizar a população. “Esse projeto é mais demorado, pois além de fazer a revitalização dos pontos de lixo, a gente precisa fazer campanhas de conscientização ambiental com a população que mora nas redondezas”, esclarece. Além do Treze de Maio, já receberam o projeto os bairros de Manaíra, Brisamar, João Agripino e Mandacaru.
A presença de árvores e jardins não apenas embeleza a cidade, mas também contribui para reduzir a poluição do ar, amenizar a temperatura e criar um ambiente mais agradável para quem circula ou vive nas proximidades. A engenheira da Emlur ressalta que, para os moradores, o impacto é direto e profundo.
“Terrenos abandonados e usados irregularmente para descarte de lixo costumam ser focos de proliferação de insetos, roedores e doenças, além de transmitirem uma sensação de abandono e insegurança. Ao revitalizar esses espaços, a Emlur promove mais saúde, segurança e qualidade de vida para a comunidade”, comenta Raíssa Fernandes.
Além desses benefícios, o projeto ainda estimula um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva, essencial para que as melhorias sejam duradouras. “Quando a comunidade entende que o jardim é fruto de um esforço conjunto e que sua conservação depende de cada morador, as chances de o local voltar a ser um ponto de descarte irregular diminuem consideravelmente”, finaliza.
Serviço – A população pode solicitar os serviços da Emlur pelos telefones (83) 3213-4237, 3213-4238 e 3213-4240 ou pelo aplicativo ‘João Pessoa na Palma da Mão’. Outra opção é acessar a plataforma Prefeitura Conectada, no site da Prefeitura de João Pessoa.
A Vila Popular recebeu nesse sábado (16) o atendimento do Emprega CG, durante a edição especial do Mutirão Todos em Ação, que levou os serviços para a Vila Popular, em comemoração aos 126 anos de Campo Grande. A ação da Prefeitura, por meio da Fundação Social do Trabalho (Funsat), movimentou a comunidade com a emissão de 30 cartas de encaminhamento para entrevistas de emprego e levou oportunidades para quem busca o primeiro trabalho ou a recolocação no mercado.
Morando há oito meses em Campo Grande, a venezuelana Petra Maria Romero Guanare, de 40 anos, disse que se surpreendeu com a iniciativa. “Campo Grande está de parabéns por se preocupar tanto com a sua população. Nunca vi isso em outros lugares, e olha que já morei em várias cidades”, relatou a imigrante, que escolheu a Vila Popular para viver.
Entre os jovens, a estudante Thais Valéria Magalhães Pessoa, de 17 anos, destacou a importância desses serviços de intermediação de vagas de trabalho chegarem aos bairros. “Tem mais gente nos bairros que no Centro, e alguns estão em áreas muito afastadas. O Emprega CG ajuda muito, pois leva oportunidades e vagas para a comunidade”, comentou a moradora da Vila Romana, bairro próximo à Escola Municipal Frederico Soares, onde aconteceu o mutirão.
Para alguns, como Janine Santana Ezareti, de 27 anos, a chance de entrevista representou alívio após meses de espera. “Encurtou bastante o caminho, pois daqui até a Rua 14 de Julho é muito longe. Hoje não, as vagas vieram até mim, bem pertinho da minha casa, e ainda com indicação de entrevistas”, disse, animada com a possibilidade de contratação em uma indústria nos próximos dias.
O estudante Gabriel Alexsandro da Conceição Carvalho, de 18 anos, também saiu com encaminhamentos. Já a dona de casa Gisele Lopes Duarte, de 42 anos, reforçou o quanto a proximidade facilita a vida de quem procura emprego.
“Mesmo sendo um sábado, tive a chance de buscar uma vaga. Foi uma surpresa ótima”, afirmou a moradora da Vila Bordon, que conta que a distância de sua casa até a escola onde acontecia o Todos em Ação não a impediu de aproveitar a oportunidade.
A edição do Emprega CG mostrou mais uma vez como a iniciativa vem aproximando a população de oportunidades de trabalho. Para quem não conseguiu participar, a Funsat mantém atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, com serviços gratuitos de intermediação de mão de obra, orientações sobre a Carteira de Trabalho Digital, Seguro-Desemprego e acesso a milhares de vagas diariamente.
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Governo (Segov), esteve presente, nesta quarta-feira (13/8), na abertura da Feira de Negócios e Conexões (Fenex) de Sete Lagoas. O evento tem entre seus objetivos criar um ambiente organizado e qualificado para realização de conexões e fomentar o cooperativismo.
Em seu discurso, o secretário de Estado de Governo, Marcelo Aro, destacou que a maior política pública de desenvolvimento social que um gestor público pode fazer é fomentar o desenvolvimento econômico.
“Se nós queremos uma sociedade com mais oportunidades, precisamos fomentar a economia e o desenvolvimento. Por isso, o governador Romeu Zema colocou como meta dar emprego para a população mineira. Depois de tanto trabalho, estamos comemorando a marca de mais de um milhão de novos postos de trabalho gerados nesta gestão”, afirmou Aro.
O secretário também chamou a atenção para os números referentes à atração de investimentos para o Estado. “Estamos chegando na casa de R$ 500 bilhões de investimentos privados atraídos para Minas Gerais. Fico muito feliz de estar na nesta Feira. Vocês são motivo de orgulho, porque não só investem dinheiro, mas também tempo e expertise e acreditam em Minas Gerais”.
A Feira
A Fenex acontece até o dia 16/8, em Sete Lagoas, e consiste em um evento que envolve vários setores da economia do município e região.
A expectativa é de que cerca de 25 mil pessoas passem pela feira, que contará com estandes de empresas de Sete Lagoas e região e também do Rio de Janeiro. Esta é a 4ª edição da Fenex.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem sido ameaçada, nos últimos dias, por grileiros em extensa área rural (de aproximadamente 1,5 mil hectares), chamada de Antinha de Baixo, na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO).
Esses profissionais avaliam se o território pode ser definido como remanescente quilombola. Para os descendentes, o lugar é a comunidade “Antinha dos Pretos”.
“A etapa do estudo antropológico (atualmente em andamento) tem sido marcada por fortes ameaças contra os servidores do Incra-DF e Entorno”, informou o órgão em documento enviado à Agência Brasil.
O Incra não divulga os nomes dos autores das ameaças e como procedem. Questionado, o órgão se limitou a escrever que partiriam “de pessoas e grupos, inclusive políticos, que têm interesses nessas terras”.
Para garantir a segurança dos pesquisadores, o Incra informou que procurou apoio das “instituições do sistema de justiça e forças de segurança para acompanhar o processo investigativo por meio da Câmara Nacional de Conciliação Agrária”.
Questionada sobre a denúncia do Incra, a Polícia Militar do Estado de Goiás informou que atua de forma preventiva e ostensiva. “Em relação ao fato mencionado, não recebeu nenhuma solicitação formal, mas se coloca à disposição de qualquer interessado”, afirmou. A Secretaria de Segurança Pública não respondeu os questionamentos da reportagem.
Para os pesquisadores, tudo pode ser importante. Rastros, pistas, reminiscências, documentos, inscrições, informações orais e até cruz de cemitério. O primeiro passo para o reconhecimento como território quilombola foi dado por parte da comunidade ao solicitar o autorreconhecimento pela Fundação Cultural Palmares.
Liderança comunitária em Santo Antônio do Descoberto, a professora Railda Oliveira testemunha que a equipe do Incra precisou de apoio da Polícia Federal para fazer o trabalho de coleta de material. “As pessoas estavam realmente ameaçadas na comunidade de Antinha”.
Conflito judicial
O documento da Fundação Palmares foi publicado no dia 1º de agosto. Dois dias antes, uma decisão assinada pela juíza Ailime Virgínia Martins determinava a desocupação de 32 imóveis da comunidade.
A disputa judicial pela região começou na década de 1940. O morador Francisco Apolinário Viana pediu que a terra fosse regularizada no nome dele. Em 1985, mais três pessoas (Luiz Soares de Araújo, Raul Alves de Andrade Coelho e Maria Paulina Boss) também entraram na justiça. Lideranças da comunidade alegam que os documentos seriam falsos. Maria Paulina era esposa de Emival Caiado. Com esse argumento, os descendentes dessa família pediram a posse.
A comunidade reclamou que a decisão não levou em conta o pedido de remeter o caso à Justiça Federal ao ignorar o protocolo feito para a Fundação Palmares. No dia 5 de agosto, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, havia decidido suspender a ordem de desocupação. O caso passou a ser da alçada da Justiça Federal.
Só que pelo menos 10 casas foram destruídas por homens em tratores a serviço de beneficiários da decisão. Membros da comunidade apontaram que um fazendeiro chamado Murilo Caiado se apresentou como proprietário da área e que teria dado ordens para tomar posse dos imóveis. O empresário não foi localizado pela reportagem.
Outro beneficiário seria o irmão dele, o desembargador Breno Caiado. A Agência Brasil também não conseguiu contato com o magistrado.
Eles são primos do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Por meio da assessoria de comunicação, o governo afirma que Caiado não é parte do processo e que não cabe comentário sobre decisão judicial.
O advogado Francisco Porfírio, de 56 anos, que mora na região desde 2005 e é presidente da associação dos moradores, disse que a derrubada foi traumática. “Resta entrar na Justiça para ser indenizado”, afirmou enquanto levava móveis em uma caminhonete para a casa de um familiar.
Quilombolas
A decisão do STF representou alívio para o motorista Jair da Silva Moreira, de 58 anos, uma das lideranças quilombolas do local. Ele é nascido e criado na mesma casa, construída há mais de 60 anos, e que ficou por um triz de ser derrubada na primeira semana de agosto. “Eu e minha família ficamos sem dormir. Não tem como ficar tranquilo. Meu avô Saturnino (já falecido) também sempre recebeu ameaças por ser quilombola e morar aqui”.
Tomar banho no Córrego da Inês, apreciar a vista do Morro da Liduvina, correr por entre o canavial, recostar-se à sombra da mangueira plantada pelo avô. Cada cantinho de Antinha de Baixo tem significados especiais para a família dele – cerca de 400 pessoas.
“Todos ficamos inconformados e, depois, um pouco mais aliviados. Mas ainda há pessoas armadas andando pela nossa comunidade que é de nossos ancestrais”. Nas proximidades de casa, está o cemitério em que os avós e bisavós estão enterrados.
O avô Saturnino, segundo o neto, já tinha sido ameaçado por fazendeiros do local, segundo Jair. “Meu avô já dizia que eles iriam criar uns documentos falsos para tomar nossa terra. Isso foi em 1995”, recorda. Desta vez, em 2025, viu de novo pessoas circulando armadas e tirando fotos das casas deles. “No dia em que iriam derrubar minha casa, um homem ficou na porta de casa e o outro ficou lá dentro”, disse. Uma marca de saudade é uma mangueira que ele viu o avô plantar há 50 anos.
O primo dele, o agricultor Gilson Pereira, de 48 anos, diz que a roça de casa é a vida para eles. “Quem tenta tirar a gente daqui, quer nos matar. Eu não sei fazer outra coisa sem ser plantar para viver e vender na feira da cidade”.
Nos fundos da casa, estão as plantações de milho, feijão, banana e cana. Outra especialidade da família é a produção e venda da rapadura. “O doce é símbolo da nossa resistência também. É nossa raiz. Temos tanta história dos nossos antepassados, e a gente viu que ía perder tudo de um minuto para o outro”, afirma Gilson.
Quando se viu ameaçado, o agricultor lembrou do pai Espiridião Pereira, falecido há mais de seis anos, que o ensinou a plantar cana e a fazer a rapadura. Pensou também nos dois filhos, um adulto, advogado, e uma criança. Outra produtora rural quilombola, Geralda da Silva, de 56 anos, testemunha que todos na comunidade ainda estão assustados. “Inclusive as crianças que não entendiam o que estava ocorrendo. Elas choraram e agora estão mais tranquilas”.
Para outra produtora rural, Maria Aparecida da Silva, de 58 anos, que diz sentir felicidade em se identificar como quilombola, manter o chão onde nasceu significa manter a história viva para os oito filhos. “A gente ouve falar que esses fazendeiros podem estar interessados em nossa área por ser terra rara, rica em minérios. Mas nossa família só quer plantar”.
Diante do córrego de Antinha, em que os mais velhos se acostumaram a se refrescar, homens e mulheres da região estavam emocionados. “Essas águas são limpas. A gente pode beber. Nossos filhos e netos também viverão aqui. A gente ainda tem muito medo, mas agora também alguma esperança”, diz Jair Moreira.
O prédio é o mesmo, mas a sensação, para quem entra, é outra. As paredes ganharam vida nova, o ambiente respira cuidado, e cada canto parece dizer que você é bem-vindo.
Foi assim que a aposentada Edna dos Santos, de 80 anos, descreveu a nova fase da USF Noroeste. Entre um sorriso e outro, ela não esconde o encanto. “Ela está linda, limpa, caprichosa, aconchegante”, diz, como quem fala de um lar querido.
Moradora do bairro há oito anos, Edna conhece cada detalhe do lugar onde faz acompanhamento para hipertensão e diabetes. Sempre acompanhada do marido, Delmiro Silveira, de 74 anos — seu companheiro há mais de meio século — ela afirma que poderia vir sozinha, mas ele prefere estar junto. “Aqui sempre fui muito bem atendida, e agora está ainda melhor”, reforça.
O vizinho Silvano Galiano, de 58 anos, compartilha da mesma sensação. Para ele, o que mais chama atenção é a agilidade no atendimento. “Aqui não tem aquela espera que a gente vê em outros lugares”.
Há cerca de um mês, Silvano precisou enfrentar um momento difícil: uma cirurgia de amputação no pé esquerdo, consequência das complicações da diabetes. Desde então, a unidade é parte de sua rotina, seja nas duas idas semanais para trocar o curativo, seja nas visitas domiciliares das equipes de saúde. “Não tenho do que reclamar. São sempre muito atenciosos”, diz, com a serenidade de quem se sente amparado.
A revitalização também encantou quem chegou há pouco. Raiane Platis, de 27 anos, mãe de três meninas, com idades entre sete meses e nove anos, percebeu a diferença logo de início. “A unidade deu uma boa melhorada, e o atendimento aqui é sempre muito bom”, comenta, enquanto ajeita o bebê no colo.
O Cozinheiro Marino Vergílio, de 34 anos, levou a pequena Maria Cecília, de apenas 11 dias, para a sua primeira consulta. Ele, que mora há 17 anos no bairro e acompanhou a esposa em todo o pré-natal, também comenta sobre as melhorias encontradas.
“Antes de ela nascer o atendimento aqui já era ótimo, agora, depois da obra, a gente se sente ainda mais confortável em trazê-la aqui”, comemora enquanto dá mais uma olhadinha no rosto da sua princesinha, que tanto foi aguardada.
Entregue na última sexta-feira (15), dentro do calendário comemorativo dos 126 anos de Campo Grande, a obra representa mais que um investimento em estrutura: é um gesto de cuidado e respeito com quem mais precisa. Para a prefeita Adriane Lopes, é um compromisso com a dignidade no atendimento. “Estamos aqui com o objetivo de garantir que o paciente, no seu momento de vulnerabilidade ou até mesmo na consulta de rotina, se sinta verdadeiramente acolhido com a estrutura que temos a ofertar”.
E assim, entre novas cores, móveis e sorrisos de quem trabalha e de quem é atendido, a USF Noroeste se torna mais do que um posto de saúde: é um refúgio de confiança, onde cada visita traz consigo a certeza de que vale a pena cuidar — e ser cuidado.
#ParaTodosVerem A imagem de capa e internas mostram a fachada da unidade, pacientes, entrevistados, recepção e atendimentos.
Equipes do “HumanizAção Inverno” realizaram, ao longo deste sábado (16), atendimento a 57 pessoas em situação de rua, em diferentes pontos da cidade. Desse total, 17 aceitaram receber acolhimento no Serviço de Obras Sociais (SOS). Na entidade, são disponibilizados pernoite, alimentação completa, roupas e toalhas, banho e cuidados de higiene.
O “HumanizAção” é realizado de forma integrada por profissionais da Secretaria de Segurança Urbana (Sesu), Secretaria² da Cidadania (Secid), com sua Coordenadoria de Álcool e Outras Drogas junto à Divisão de Política para Pessoas em Situação de Rua, além da Secretaria da Saúde (SES). Também conta com o importante auxílio da Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria de Relações do Trabalho e Qualificação Profissional (Sert), Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo), Secretaria de Mobilidade (Semob) e Urbes – Trânsito e Transportes.
Os sorocabanos podem sempre colaborar com o programa, informando os locais da cidade onde haja pessoas em situação de rua necessitando de cuidados e acolhimento, assim como doando roupas, cobertores e alimentos. O contato pode ser feito pelo WhatsApp: (15) 99666-2636, 24h por dia, ou pelos telefones: (15) 3229-0777, do SOS; (15) 3212-6900, da Secretaria da Cidadania, e 153, da GCM.
Durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Prefeitura de João Pessoa intensifica a divulgação das ações de enfrentamento por meio de programas como a Ronda Maria da Penha, instituído há nove anos no Município. A iniciativa é um dos pilares da política pública de proteção às mulheres na capital paraibana, atuando na prevenção ao feminicídio e no monitoramento de medidas protetivas. Desde 2016, o programa funciona de forma integrada entre a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb), por meio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), e o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
A Ronda Maria da Penha tem como público-alvo mulheres com medidas protetivas de urgência vigentes, residentes em João Pessoa. O objetivo central do programa é garantir que essas medidas sejam cumpridas, prevenindo novas agressões e possíveis feminicídios. A atuação é multidisciplinar: além do monitoramento presencial feito por agentes da Guarda Civil Metropolitana, as mulheres recebem apoio jurídico, psicológico e social.
De acordo com a coordenadora do programa da SPPM, Ellen Maciel, o número de atendimentos tem crescido desde a implementação. “Esse aumento se deve à maior divulgação, à confiança no programa e ao acolhimento oferecido. As mulheres sabem que não estão sozinhas”, explicou. De janeiro a junho deste ano, a Ronda Maria da Penha realizou 653 atendimentos, com 49 mulheres atualmente sendo acompanhadas por meio de visitas domiciliares da Guarda Municipal.
Ellen Maciel também reforça que as vítimas são informadas sobre o programa por diversos canais, como o sistema judiciário, a rede de enfrentamento e até por outras mulheres. “Muitas chegam ao serviço por indicação. Recebemos as intimações com o deferimento das medidas protetivas e realizamos buscas ativas para inseri-las no programa”, completou. Desde sua criação, o programa não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas, um dado que reforça sua importância e efetividade.
A violência doméstica é uma realidade ainda presente na vida de muitas mulheres brasileiras. Em João Pessoa, a Ronda Maria da Penha tem sido um instrumento fundamental para garantir a proteção das vítimas, prevenir feminicídios e assegurar a segurança das famílias. Um exemplo é o caso de uma terapeuta [nome preservado], que após anos de sofrimento conseguiu proteção efetiva e apoio por meio da Ronda.
Ela foi vítima de violência psicológica e patrimonial durante anos dentro do próprio casamento. Ela conta que, mesmo iniciando o relacionamento com declarações de amor e cuidado, a dinâmica foi se tornando controladora e abusiva, culminando no isolamento, manipulação financeira e repetidos ciclos de traições por parte do marido. A partir de 2019, após tomar consciência do relacionamento abusivo, iniciou estudos sobre o tema e buscou terapia. Apesar disso, continuou no relacionamento por acreditar na possibilidade de conviver, principalmente por causa dos filhos.
“Eu me sentia presa, sem poder financeiro, sem opções para sair dessa situação. Ele controlava até as pequenas coisas do meu dia a dia, e a violência psicológica era tão intensa que eu preferia que fosse física, porque ao menos a física as pessoas veem”, relata. A ruptura definitiva veio em 2024, quando a terapeuta conseguiu medida protetiva por meio da Delegacia da Mulher. Desde então, o acompanhamento da Ronda Maria da Penha tem sido decisivo para a segurança dela e das crianças.
“A Ronda passa em dois horários na minha casa, diariamente, e isso me traz uma sensação real de segurança. Eles organizam a rota conforme os horários em que ele poderia tentar se aproximar para evitar qualquer risco. Além disso, há acompanhamento psicológico, médico e assistência social, o que faz toda a diferença para quem está nesse processo”, conta.
Apesar das medidas protetivas, a mulher relata que o ex-companheiro continua tentando se aproximar das crianças e fazendo ameaças indiretas. “Ele tenta manipular os filhos contra mim, mas com o apoio do Ministério Público e do Centro de Referência, consigo proteger eles. A Ronda Maria da Penha é essencial para que eu me sinta amparada e para que o ciclo de violência não se perpetue”.
Ela ressalta ainda a importância do acolhimento multidisciplinar para as vítimas. “Chegar ao Centro de Referência foi um divisor de águas. Lá, me senti ouvida, entendida e acompanhada por profissionais preparados para essa realidade silenciosa que é a violência doméstica”, complementou.
Da violência ao recomeço com o apoio da Ronda – Uma graduanda [nome preservado] em Serviço Social na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), compartilha sua dolorosa trajetória de 13 anos de violência doméstica, que começou quando ela tinha apenas 16. O casamento foi marcado por violência psicológica, patrimonial e emocional. Seu ex-marido, que a conheceu sabendo de um histórico de violência familiar, usava essa informação para controlá-la, isolando-a e silenciando sua voz.
A violência se manifestava através de traições constantes, controle financeiro absoluto e humilhações. A situação se agravou após o nascimento do filho, que tem autismo nível 3, pois a responsabilidade de cuidar da criança com necessidades especiais foi totalmente delegada a ela, que não tinha acesso aos próprios recursos, nem ao benefício social do filho. Com o tempo, o controle do ex-marido se tornou ainda mais opressor, com chantagens e ameaças. A violência a fez adoecer, desenvolvendo depressão, ansiedade e transtorno do pânico, com pensamentos suicidas.
O ponto de virada aconteceu em um sábado, quando o ex-marido dela a confrontou no local de trabalho. Ele chegou ao salão onde ela trabalhava, com o filho no carro, gritando e a xingando, desestabilizando-a emocionalmente. Após o episódio, ela decidiu denunciar e, com o apoio de familiares e amigas, conseguiu uma medida protetiva. A partir daí, sua vida mudou. A equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) a acolheu e a encaminhou para a Ronda Maria da Penha, um serviço essencial que mudou sua perspectiva. “Quando liguei para o 180, eles me encaminharam para a DEAM. Consegui a medida protetiva imediatamente e fui direcionada para a Ronda Maria da Penha”, relata.
O acompanhamento da Ronda foi crucial para sua segurança e a de seu filho. O serviço proporcionou o apoio necessário para que ela iniciasse seu processo de cura e reconstrução. “As meninas todas me acolheram”, conta. Além da segurança, a Ronda a orientou a buscar tratamento psicológico, fundamental para que ela pudesse superar os traumas. A mulher também passou a participar dos projetos e cursos oferecidos pelo programa.
Com o apoio e a segurança fornecida pela Ronda, a mulher encontrou forças para recomeçar. Ela voltou a trabalhar e a estudar, e hoje cursa Serviço Social na UFPB. “Hoje consigo sonhar, consigo viver o que eu sonhava e até o que eu não sonhava”, finaliza, mostrando que a Ronda Maria da Penha, o suporte da Prefeitura e a conscientização de que ela não estava sozinha foram essenciais para reconstruir sua vida.
O trabalho da Ronda Maria da Penha é fundamental para a prevenção do feminicídio, garantindo que mulheres possam romper ciclos de violência com suporte e proteção efetiva. A iniciativa reforça que, para combater a violência contra a mulher, é preciso atuação integrada entre órgãos públicos e a sociedade.
Como funciona a Ronda Maria da Penha – A Ronda Maria da Penha oferece um serviço completo e integrado de proteção e acolhimento para mulheres vítimas de violência em João Pessoa. Para ser atendida, a vítima deve ter 18 anos ou mais, morar em João Pessoa e possuir uma medida protetiva. O programa começa com o agendamento e adesão, onde a vítima é informada sobre o funcionamento e decide se quer participar. Em seguida, ela recebe acolhimento psicológico de profissionais especializadas e uma análise de risco feita por uma assistente social.
O acompanhamento jurídico monitora as medidas protetivas de urgência, esclarece dúvidas e faz os encaminhamentos necessários. O monitoramento virtual, feito por meio de chamadas e mensagens, mantém o contato constante, enquanto as rondas presenciais da Guarda Civil Metropolitana realizam visitas tranquilizadoras ou de intervenção, além de encaminhamentos em caso de flagrante.
Centro de Referência da Mulher: acolhimento e reconstrução – Vinculado à SPPM, o Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra (CRMEB) é uma das portas de entrada da rede de enfrentamento à violência em João Pessoa. Somente no primeiro semestre de 2025, o espaço realizou 249 atendimentos, um aumento de 46 registros em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a coordenadora Liliane Oliveira, a demanda costuma crescer em períodos festivos. “Eventos como o São João, quando há mais consumo de álcool, favorecem situações de violência. Mas o aumento na procura também revela maior confiança das mulheres nos serviços públicos”, afirma.
No CRMEB, as mulheres encontram uma equipe formada por psicólogas, assistentes sociais, advogadas, arte-educadoras e terapeuta holística. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Rua Afonso Campos, nº 111, no Centro da Capital. Informações podem ser obtidas pelos telefones: (83) 98695-3549 (WhatsApp) ou 0800 283 3883.
Agosto Lilás: 19 anos da Lei Maria da Penha – A campanha Agosto Lilás marca os 19 anos da Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006), sancionada em 7 de agosto de 2006. Considerada uma das legislações mais avançadas do mundo no combate à violência doméstica, a lei garante proteção às mulheres vítimas de violência física, sexual, psicológica, moral e patrimonial. A iniciativa do Agosto Lilás busca ampliar o conhecimento da população sobre os direitos das mulheres e os meios para denunciá-los. A cor lilás foi escolhida por sua relação com os movimentos feministas e a luta histórica por igualdade de direitos.
Serviços e canais de denúncia – Mulheres que estejam em situação de violência podem procurar atendimento gratuito e sigiloso na rede de proteção do Município. Abaixo, os principais serviços e formas de contato:
Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra – Rua Afonso Campos, 111 – Centro. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 16h. Contato: (83) 98695-3549 (WhatsApp) | 0800 283 3883
Ronda Maria da Penha – Atendimento na sede provisória do Centro de Referência. Contato: (83) 3213-7355
A música brasileira é o principal destaque entre as datas de celebração da semana. No dia de hoje, 17 de agosto, o nascimento do sambista fluminense Antônio Candeia Filho, conhecido como Candeia, completa nada menos do que 90 anos. A trajetória de um dos maiores nomes da história do samba brasileiro foi contada no História Hoje, da Radioagência Nacional, e no Sem Censura, da TV Brasil.
Na semana também há outra lembrança histórica da música brasileira. O início do movimento chamado de Jovem Guarda completa 60 anos. O marco foi a estreia do programa estrelado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que estreou na TV Record em 1965. A data já foi relembrada em matérias da Agência Brasil e do Armazém Cultural, da MEC AM.
Um terceiro fato histórico, desta vez não relacionado com a música, marca a semana. Trata-se dos 50 anos do lançamento da sonda Viking 1 pela NASA, que alcançou Marte em 1976. Foi a primeira vez que um veículo enviado pela Terra alcançou o planeta. O episódio e toda a importância dele foram contados pela Agência Brasil em 2020.
Datas comemorativas
A semana também é recheada de diversas datas comemorativas. Hoje é Dia do Patrimônio Cultural, celebrado para valorizar a preservação e proteção do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Foi destaque no Repórter Brasil, em 2018 e no Tarde Nacional (Rádio Nacional), em 2019.
O dia 19 tem nada menos do que três datas comemorativas marcantes: o Dia Mundial da Fotografia (que homenageia o anúncio do daguerreótipo, uma das primeiras técnicas de fotografia em 1839), o Dia Nacional do Historiador (criado em homenagem ao nascimento de Joaquim Nabuco) e o Dia Nacional do Ciclista (em homenagem ao ciclista Pedro Davison). Todas as datas já foram tema de matérias do Repórter Brasil, da TV Brasil:
Já o dia 21 de agosto é marcado pelo início da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A semana de mobilização e eventos já foi destaque em matérias da Rádio Nacional e da TV Brasil.
Para fechar a semana, temos o Dia do Folclore. Comemorado em 22 de agosto, a data celebra as tradições populares, as lendas, os mitos e toda a riqueza cultural do folclore brasileiro. A data já foi tema de conteúdos do Viva Maria (da Rádio Nacional da Amazônia) e da Radioagência Nacional.
*Confira a lista completa de efemérides de 3 a 9 de agosto de 2025
Agosto de 2025
17
Nascimento do sambista fluminense Antônio Candeia Filho, o Candeia (90 anos)
Dia Nacional do Patrimônio Cultural
18
Lançamento da primeira pílula anticoncepcional, nos Estados Unidos (65 anos)
19
Dia Mundial da Fotografia – comemorado para marcar a data de 19 de agosto de 1849, em que o Daguerreótipo, um invento do pesquisador francês Louis Jacques Mandé Daguerre, foi anunciado ao mundo na Academia de Ciências da França em Paris
Dia Nacional do Historiador – comemorado por brasileiros, conforme Lei Nº 12.130 de 17 de dezembro de 2009, para marcar a data do nascimento do diplomata, político, jornalista, historiador e literato brasileiro Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, que nasceu em 19 de agosto de 1849 e que, mesmo tendo sido educado por uma família escravocrata, optou pela luta em favor dos escravos do Brasil
Dia Nacional do Ciclista – comemorado extraoficialmente no Brasil para marcar a data da morte do ambientalista, biólogo e ciclista brasileiro Pedro Davison no dia 19 de agosto de 2006, depois dele ser atropelado por um motorista alcoolizado enquanto pedalava em pleno Eixo Rodoviário da cidade brasileira de Brasília-DF
Dia Mundial Humanitário – comemoração instituída pela 63ª Assembleia Geral da ONU na Resolução A-63-L.49, de 11 de dezembro de 2008, em tributo dos cerca de 100 prestadores humanitários de serviços que foram vitimados mortalmente em serviço por ano na primeira década do século 21, e para marcar a data do atentado de 19 de agosto de 2003 contra a sede da ONU em Bagdá, no Iraque
Aniversário de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal (166 anos)
20
Nascimento do escritor estadunidense Howard Phillips Lovecraft (135 anos) – mais conhecido por H. P. Lovecraft, revolucionou o gênero de terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica
Programa Viking: a NASA lança a sonda Viking 1 em direção a Marte (50 anos)
Fundação do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore em Maceió (50 anos)
21
Morte do intelectual e revolucionário bolchevique ucraniano Leon Trótski (85 anos)
Início da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla
22
Primeira aparição do movimento “Jovem Guarda”, pelo cantor e compositor Roberto Carlos, em companhia do também cantor e compositor Erasmo Carlos e da cantora Wanderléa, na TV Record de São Paulo (60 anos)
Dia do Folclore
23
Emissão do relatório sobre a formação de depressão tropical, dando início à história meteorológica do devastador Furacão Katrina (20 anos)
*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para [email protected].
A trilogia entre Internacional e Flamengo chega ao segundo capítulo neste domingo (17), a partir das 18h30 (horário de Brasília) no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O duelo desta vez é pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, e contará com transmissão ao vivo da Rádio Nacional.
Na primeira partida entre as equipes, pela ida das oitavas de final da Libertadores da América, no meio da semana, quem se deu melhor foi o Rubro-Negro, que derrotou o Colorado por 1 a 0 no estádio do Maracanã com um gol de cabeça de Bruno Henrique. Este resultado confere ao time da Gávea a vantagem de avançar à próxima fase da competição continental com um empate. Porém, a decisão de quem segue em busca da Glória Eterna se dará apenas na próxima quarta-feira (20). No jogo deste domingo, o técnico Filipe Luís deve colocar em campo o que tem de melhor.
“Somos líderes [do Brasileiro] e precisamos defender a liderança. Não podemos abrir mão do Brasileiro e acredito, sim, que temos elenco para ir e tentar vencer os dois jogos, tenho jogadores muito fortes que aguentam e vamos com força máxima”, declarou o comandante do Rubro-Negro em entrevista coletiva.
Para o compromisso do Brasileiro o meio-campista Arrascaeta está de volta. Suspenso por acúmulo de cartões amarelos, o uruguaio não enfrentou o Colorado pela Libertadores. “Enfrentaremos um time que não cede muitos espaços e que tem um treinador muito inteligente”, elogiou o camisa 10 do Flamengo, que também destacou que é necessário deixar o joga da volta da Libertadores para depois: “Antes temos um compromisso importante pelo Brasileirão para continuar na parte de cima. Acredito que seja um jogo bastante pegado”.
Pelo lado Colorado, o técnico Roger Machado tende a escalar um time misto, em especial do meio para frente. Atacantes como o colombiano Rafael Borré e o equatoriano Enner Valência, que viraram reservas, podem começar como titulares. Quem está fora, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, é o meia-atacante Bruno Tabata.
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) August 15, 2025
“Cada um adotará um planejamento. Precisamos criar cenários para ver como ocorrerá, mas temos muito material para trabalhar os próximos jogos. Tendências, correções, espaços, comportamentos”, declarou o técnico Roger Machado.
A CBF definiu Rodrigo Pereira Lima como árbitro para o confronto entre Internacional e Flamengo.
Transmissão da Nacional
A Rádio Nacional conta as emoções deste clássico nacional com a narração de André Marques, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Carlos Molinari. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: