Atleta que começou na Vila Olímpica de Bangu é Campeã mundial de jiu-jítsu, nos Estados Unidos – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
A atleta Agatha Nigro, que iniciou sua trajetória em competições como aluna da Vila Olímpica Polo Jardim Bangu, foi campeã mundial de jiu-jítsu no último fim de semana, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela também é a número 1 de Jiu-Jítsu, em sua categoria, categoria geral, e absoluto (peso). A competição foi organizada pela Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro (IBJJF) e é considerada uma das mais prestigiadas do mundo na modalidade.
— Muito feliz em ver uma atleta que deu os primeiros passos no esporte na Vila Olímpica alcançando grandes resultados. Isso mostra que o trabalho vem dando frutos e reforça o nosso compromisso com o esporte — diz o secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder.
Agatha começou a praticar jiu-jítsu na Vila Olímpica Polo Jardim Bangu aos 7 anos de idade, incentivada pelo pai, Luiz Cláudio Nigro, que é faixa preta da modalidade. Foi na Vila Olímpica que Agatha participou das primeiras competições e, desde criança, já dava sinais de seu talento, conquistando medalhas. Aos 14 anos, precisou sair do local para se dedicar ainda mais ao esporte e treinar todos os dias.
Em 2024, Agatha participou dos quatro principais campeonatos mundiais da IBJJF: Campeonato Europeu, que aconteceu em Portugal; Pan-americano, na Flórida, nos Estados Unidos; o Brasileiro que foi no Rio de Janeiro; e na Califórnia, no último final de semana. A jovem alcançou o “Grand Slam” que é a vitória em todos os quatro principais torneios da modalidade. Além disso, ela entrou no Mundial com faixa azul, e recebeu no pódio sua faixa roxa.
— Estou muito feliz com a conquista. A sensação de ser campeã mundial é muito boa. Levou bastante tempo desde que eu comecei no esporte até agora e muita dedicação para chegar lá. Eu tenho 18 anos e é meu segundo ano de adulto e segundo ano no mundial. Sou muito grata a Vila Olímpica Polo Jardim Bangu, pois foi onde eu comecei e pude dar continuidade. A Vila Olímpica fez parte da minha caminhada pra que eu chegasse até aqui — disse Agatha.
A atleta, que atualmente mora em São Paulo e se dedica integralmente ao esporte, relembrou ainda como foi o início na Vila Olímpica, quando ainda era faixa cinza e a importância do local em sua trajetória.
— No começo era só para o hobby. Eu ia no Polo Jardim Bangu só para passar o tempo, mas depois que eu comecei a competir, gostei muito e queria treinar cada vez mais. Fiz duas ou três competições pela Vila, treinando na faixa amarela, e foi muito importante para que eu pudesse dar continuidade e descobrisse o que eu queria fazer e gostava — afirmou.
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