Agência Minas Gerais | Iniciativa do Governo de Minas investe R$ 25 milhões para a inserção de profissionais qualificados em empresas, startups e cooperativas
Ciência, tecnologia e inovação a serviço do setor produtivo. O programa Pesquisador na Empresa, iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), visa apoiar a inserção de profissionais qualificados em empresas, startups e cooperativas.
Com investimento da ordem de R$ 25 milhões, o programa concede bolsas e auxílio à pesquisa e está com edital aberto até o dia 17/4.
O objetivo é promover inovação, melhoria em produtos, processos e metodologias, oportunizando o aumento da competitividade e a redução de custos, além de fomentar a cultura de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) junto ao setor produtivo.
As propostas devem ser enviadas por meio do Sistema Everest, da Fapemig. Podem participar empresas de qualquer setor, sozinhas ou por meio de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).
“O programa objetiva impulsionar o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação em Minas Gerais por meio da aproximação entre academia e empresas e entre pesquisas e ideias inovadoras. Isso fortalece ainda mais esse ecossistema”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Como funciona
Em sua primeira edição, o Pesquisador na Empresa foi lançado por meio da Chamada 020/2023 da Fapemig. Ao todo, são R$ 25 milhões em investimentos para o programa, que possui duas formas de entrada: uma por submissão pela própria empresa, que pode solicitar até quatro bolsistas (dois de cada tipo de bolsa disponível); e outra por meio de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) em parceria com a empresa, podendo solicitar até três bolsistas (um de cada tipo de bolsa disponível).
O subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Bruno Araújo, enfatiza que a iniciativa é uma excelente oportunidade para negócios que querem aperfeiçoar processos. “Inserir pesquisadores nos processos produtivos é uma forma de gerar valor para o negócio e inovar de maneira mais assertiva”, afirma Bruno.
As propostas contemplam o pagamento de bolsas para mestrandos, mestres, doutorandos, doutores ou profissionais que possuam qualificação equivalente, seguindo os parâmetros da Fapemig.
O estado custeia a bolsa, e a empresa, por meio de contrapartida, garante a suplementação desse benefício em, no mínimo, 25%, possibilitando um acréscimo no valor a ser recebido pelo bolsista e garantindo a captação de profissionais qualificados.
“É mais inovação, mais ciência e mais tecnologia para o setor produtivo mineiro. Além de inserir mais de nossos pesquisadores junto ao setor produtivo além de fomentar a cultura de P&D”, completa o superintendente de Pesquisa e Tecnologia da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sede-MG, Lucas Mendes.
Para mais detalhes, clique aqui e acesse o edital.