Hospital Regional de Três Lagoas realiza procedimento inédito para desobstrução de vias biliares
O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, de Três Lagoas, realizou na última sexta-feira (1º) um procedimento cirúrgico inédito na unidade hospitalar para tratar uma obstrução benigna das vias biliares, marcando um marco significativo na história da instituição.
A intervenção cirúrgica se deu após o paciente desenvolver uma colangite, um quadro clínico infeccioso decorrente da obstrução das vias biliares. Inicialmente, o paciente foi encaminhado para um procedimento endoscópico chamado papilotomia endoscópica, padrão para esse tipo de obstrução e disponível no hospital. No entanto, devido às peculiaridades anatômicas do paciente, essa abordagem não foi viável, exigindo uma alternativa mais invasiva.
“Houve a necessidade de explorar essa via biliar de forma aberta para a retirada desse cálculo e consequente resolução do “quadro. A gente explorou essa via biliar, através de um procedimento de alta complexidade”, afirmou o Dr. Rodrigo de Freitas Torquetti – Médico Cirurgião Geral e Coordenador do Centro Cirúrgico.
Esta foi a primeira vez que um procedimento cirúrgico desse tipo foi realizado no Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, destacando a excepcional estrutura e capacidade da equipe médica local para lidar com procedimentos de alta complexidade.
A estratégia adotada pela Secretaria de Estado de Saúde, de deslocar um profissional de outra cidade para prestar apoio à equipe local tem sido exitosa. Neste caso, o cirurgião geral Dr. João Ricardo Tognini, veio de Campo Grande para colaborar com a equipe e exaltou o ineditismo e capacidade técnica da unidade hospitalar.
“A realização desse procedimento mostra que o novo hospital de Três Lagoas tem infraestrutura extremamente adequada e profissionais de alto preparado técnico, prontos para realizar procedimentos de alta complexidade, dando uma opção à comunidade sul-mato-grossense a procedimentos altamente especializados”, destacou o cirurgião.
A equipe cirúrgica foi composta por três cirurgiões, um anestesista, um instrumentador cirúrgico, além de uma equipe de enfermagem de apoio. No pré e pós-operatório, uma equipe multidisciplinar, incluindo cardiologistas, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, foi fundamental para garantir o bem-estar e recuperação adequada do paciente.
Joilson Francelino, Comunicação HRMS