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Governo de MS e Marinha do Brasil celebram cooperação para assistência à população ribeirinha – Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

O Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e a Marinha do Brasil assinaram na sexta-feira (22) o Termo de Cooperação Técnica para o desenvolvimento de ações vinculadas ao Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que visa proporcionar mais qualidade de vida e melhores cuidados com a saúde da população ribeirinha do estado.

Conforme o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões, a assinatura do Termo é um grande passo para a assistência à saúde da população ribeirinha. “É um processo que está começando. O desafio agora é avançarmos na mudança, na transformação da realidade daquela população”.

Para a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Dra. Crhistinne Maymone, a cooperação firmada é uma ‘grande aliança’ que os une. “É uma grande aliança para que possamos levar uma vigilância em tempo real, bem como a assistência médica e odontológica. Estamos juntos na assistência à população ribeirinha”.

O Termo de Cooperação assegura a disponibilização do navio da Marinha do Brasil de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano, promovendo a execução do Projeto NAVIO para o atendimento de atenção básica às comunidades ribeirinhas pertencentes às regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, com diagnóstico e monitoramento genômico de patógenos virais circulantes, emergentes e reemergentes, de interesse de saúde pública, superando as barreiras de acesso ao sistema de saúde.

Segundo a coordenadora de Saúde Única da SES, Danila Frias, o Termo de Cooperação é uma aliança criada entre a SES e a Marinha do Brasil que facilitará o acesso às populações ribeirinhas. “O Estado tem a necessidade de fazer o atendimento para essa população e a Marinha, com as estruturas dos navios, facilita a chegada até eles. É uma parceria importante para o estado e para a população ribeirinha”.

O Comandante do 6º Distrito Naval, Contra-Almirante Iunis Távora Said, demonstrou entusiasmo com a parceria. “Contem conosco, é a nossa missão também”, declarou.

O projeto também realiza o estudo e monitoramento da saúde de populações ribeirinhas do Pantanal e sua relação com as mudanças climáticas e seus impactos na saúde pública, visando atender a população e buscando realizar a vigilância de patógenos no cunho de Saúde Única, analisando a saúde humana, animal e ambiental.

Nessa primeira fase realizada no tramo sul, trecho entre os municípios de Ladário e Porto Murtinho, foram prestados cerca de 500 atendimentos, médicos e odontológicos, incluindo exames onde os pacientes já recebem o resultado com o laudo e, conforme diagnóstico médico, os medicamentos para o tratamento.

Projeto NAVIO

O Projeto NAVIO é uma parceria firmada entre a SES/MS, Marinha do Brasil e a Fiocruz Minas e visa melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do rio Paraguai.

O projeto que tem duração de 5 anos teve início no dia 25 de novembro na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chega a Cáceres, em Mato Grosso e a previsão é que em abril a rota chegue a Cuiabá, capital do estado vizinho.

Além da SES/MS, Fiocruz Minas e Marinha, o projeto conta com o apoio da SES/MT (Secretaria de Estado de Saúde e Mato Grosso), LACENs (Laboratório Central de Saúde Pública) de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná, alunos e professores do Programa de Pós-Graduação de Doenças Infecciosas e Parasitárias da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), pesquisadores da Fiocruz Mato Grosso do Sul, universidades federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto, Universidades Estaduais de Mato Grosso do Sul e de Feira de Santana da Bahia, Embrapa, OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde, Loccus, Biomanguinhos, IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná), prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, Universidade de Stellenbosch da África do Sul e Universidade de Sidney da Austrália.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Fotos: Rodson Lima

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